[NIEM] EUA

  • Debate sobre direitos de trabalhadores imigrantes no 1º de maio
  • Acordo entre Congresso e Casa Branca quanto a reforma da imigração
  • Empresários da construção civil pressionam por reforma na lei de imigração
  • Artigo: “Free Markets Need Free People” - Gordon H. Hanson
  • Projeto de “muro virtual” de alta tecnologia contra migração na fronteira com o Arizona
  • Comunidades em Naco fazem “festa binacional” dos dois lados da fronteira
  • Maioria de agentes de imigração na fronteira com México tem origem mexicana
  • Preconceito contra imigrantes muçulmanos
  • Relatório do Centro Southern Poverty Law sobre desrespeito a direitos de trabalhadores imigrantes temporários
  • Uso de tecnologia biométrica em controle da imigração
  • Livro: “Guest Workers or Colonized Labor: Mexican Labor Migration to the United States” - Gilbert G. Gonzalez


Folha de São Paulo, 01/05/07:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0105200709.htm


Imigração domina 1º de Maio nos EUA

Entidades querem aproveitar a data para pressionar o Congresso a aprovar uma reforma; Bush defende iniciativaNovos estudos sugerem maior integração dos sem-documentos e mais tolerância também; anistia geral e irrestrita é rejeitada
SÉRGIO DÁVILADE WASHINGTON Entidades de direitos civis aproveitam o Dia do Trabalho, hoje, para convocar manifestações pró-imigrantes em diversas cidades dos EUA, da capital a Los Angeles, de Miami a Nova York. Apesar de o feriado mundial não ser celebrado no mesmo dia no país, a idéia é aproveitar a data para pressionar o Congresso a aprovar uma reforma imigratória.
Junto da Guerra do Iraque, a imigração promete mobilizar os debates da corrida presidencial de 2008 e é um dos poucos temas em que não há consenso nem mesmo dentro dos partidos. Durante sua visita à América Latina, em março, George W. Bush sugeriu pela primeira vez um prazo para que democratas e republicanos apresentassem legislação que ele pudesse assinar: agosto.
Com o fracasso na condução do conflito no Iraque e menos de dois anos para deixar o poder, o presidente republicano acredita que o legado de sua Presidência pode ser achar uma solução para os 12 milhões de não-americanos que vivem sem documento nos EUA e regras claras para os que desejam vir trabalhar no país. No fim de semana, retomou sua cruzada para convencer o Congresso.No sábado, em seu programa de rádio semanal, disse: "Sei que as pessoas têm convicções fortes sobre esse assunto, mas acredito que nós podemos ter um debate sério, civilizado e conclusivo". Depois, reforçaria a uma platéia de estudantes universitários em Miami: "Devemos lidar com todos os elementos desse problema ao mesmo tempo -ou nenhum deles será resolvido".
A base da proposta de Bush é um "programa de trabalhadores convidados", que viriam aos EUA com uma estadia predeterminada, para realizar trabalhos que os americanos não querem. Nesse período, poderiam mandar seus ganhos ao seu país de origem e pagariam imposto reduzido. Quanto aos milhões que já estão no país, o presidente defende avaliação caso a caso.
Um dos pontos da discórdia é em relação à anistia: os manifestantes querem perdão automático aos que já estão no país, o que "não vai acontecer", segundo Bush.
Apesar da temperatura do tema, os organizadores das manifestações de hoje não esperam a mesma mobilização do ano passado, quando cerca de 1 milhão de pessoas foram às ruas.Consenso controverso
Mobilizado ou não, o grupo é alvo de estudos recentes que ajudam a desmontar alguns mitos. Segundo o relatório "Solving our Immigration Problem - From Controversy to Consensus" (resolvendo nosso problema de imigração - da controvérsia ao consenso), de Roger F. Noriega e Megan Davy, quase metade dos que se encontram nessa situação no país hoje entraram legalmente e se tornaram ilegais ao não saírem.
Ainda segundo o levantamento, 50% dos eleitores republicanos apoiam a permanência dos imigrantes que já estão no país, desde que sejam legalizados. O estudo, do conservador American Enterprise Institute, usa dados de levantamentos feitos pelos institutos de pesquisa Gallup e Pew Hispanic Center para propor soluções bipartidárias.
"Os americanos achamos que todos os imigrantes sem documentos cruzaram a fronteira ilegalmente", disse à Folha por e-mail Megan Davy, do AEI. "Esse engano só é reforçado pela mídia ao mostrar pessoas pulando muros."
Ela elenca dez pontos básicos para que uma reforma imigratória seja aceita por ambos os lados do espectro político, que podem ser resumidos assim: legalizar imigrantes que vivem aqui só vai ajudá-los a se tornar menos vulneráveis a exploração e evitar, assim, que diminuam o salário médio geral; não é viável deportar 12 milhões de pessoas, mas imigrantes que tentarem entrar no país ilegalmente a partir da aprovação da lei devem ser impedidos. Por razões econômicas, o programa de trabalho temporário deveria ser criado; e anistia geral e irrestrita a todos os que já estão no país não é uma opção.


==================================

24 Horas News, 08/05/07:
http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=216104


Congresso dos EUA e Casa Branca anunciam acordo sobre imigração
Redação 24HorasNews

Negociadores do governo do presidente George W. Bush e do Congresso dos Estados Unidos chegaram a um acordo sobre as grandes linhas de um projeto de reforma da imigração, anunciou nesta terça-feira o senador republicano Arlen Specter, número dois da Comissão de Justiça, durante uma sessão do Senado. O senador precisou, no entanto, que o texto não estava totalmente pronto, e solicitou que a liderança da Casa adiasse a abertura do debate, prevista para a próxima semana. "Ainda não estamos prontos para debater o texto a partir de segunda-feira", destacou. Estas declarações acontecem uma semana depois de uma jornada na qual milhares de manifestantes foram às ruas em várias cidades para exigir uma reforma da imigração e direitos para quase 12 milhões de pessoas que vivem ilegalmente nos Estados Unidos. O presidente George W. Bush pede uma reforma "global" das leis de imigração e defende um projeto que vincule o reforço das fronteiras com a luta contra a imigração e o trabalho clandestinos, mas também a regularização de parte dos imigrantes. Segundo Specter, as intensas negociações entre senadores republicanos e democratas com funcionários da Casa Branca permitiram chegar a um consenso sobre vários pontos essenciais. Entre eles, sobre como "devemos proteger nossas fronteiras" - seria levantado um muro para separar os Estados Unidos do México nas zonas urbanas, e o número de guardas na fronteira duplicaria para passar de 6.000 a 12.000 homens. Para lutar contra o trabalho clandestino, seria criado um novo documento de identidade impossível de ser falsificado. Sobre o controvertido ponto da regularização de imigrantes ilegais, Specter afirmou que os negociadores rejeitaram "a idéia de uma anistia". A regularização só poderia ser efetuada com algumas condições: pagamento retroativo de impostos, integração na sociedade, nível de fluência na língua inglesa, emprego, entre outras.

===========================

Achei USA, 10/05/07:
http://www.acheiusa.com/acheiusa/arquivo/0159/materias/achei-imigracao5.asp


Construção civil pressiona Congresso a aprovar reforma

Setor sente efeitos da falta de mão-de-obra

Os maiores construtores dos Estados Unidos já sentem os efeitos negativos da escassez de mão-de-obra e, bastante preocupados, se mobilizam para sensibilizar o Congresso a aprovar a reforma imigratória. A maior preocupação do setor é que os legisladores aprovem, o mais rápido possível, uma lei que permita legalizar todos os trabalhadores que já vivem ilegalmente no país.A crise vem atingindo o mercado da construção civil e afins devido a uma combinação de fatores: envelhecimento da força laboral, baixa taxa de natalidade dos norte-americanos e o enrijecimento das leis imigratórias, que impedem a contratação massiva de imigrantes.A menos que seja aprovada uma reforma ou surja uma “mão-de-obra alternativa”, o setor deve amargar um futuro bem difícil.Uma carta com as “preocupações” do setor foi entregue à presidente do Sub-comitê de Imigração da Câmara de Representantes, a deputada Zoe Lofgren. A carta continha o aval de mais de 24 mil empresários, que fazem parte da ABC – Associação de Construtores e Contratistas.A câmara já iniciou os debates acerca dos problemas imigratórios do país. Na semana passada os deputados falaram sobre a anistia de 1986, discutindo o que foi bom e o que foi ruim nas medidas adotas no passado, para evitar equívocos na nova reforma.


=========================================

Yale Global, 23/04/07:
http://yaleglobal.yale.edu/display.article?id=9087


Even as US politicians and consumers decry any illegalities associated with immigration, the US economy is hooked on the conveniences that accompany cheap labor. For unskilled workers, illegal immigration is easier and provides more immediate awards than legal immigration, argues Gordon Hanson of the Center on Pacific Economies. Rigid guest-worker policies combined with strict enforcement drive more people toward illegal entry, increasing costs for employers and limiting mobility of workers. He proposes a realistic and bold immigration-reform plan for a nation lacking workers willing to perform unskilled labor – a temporary guest-worker program in the form of global temp agencies and an auction system for issuing visas to employers in need of labor. Hanson urges policymakers to allow free-market forces to work by assisting workers in entering the country cheaply, legally and safely. – YaleGlobal
Free Markets Need Free People

Gordon H. Hanson

The Wall Street Journal, 23 April 2007

If there is one point of consensus in the fraught politics of immigration, it is that illegal immigration is bad. Yesterday, President Bush voiced his support for tough enforcement at the U.S.-Mexico border and called on Congress to resolve the status of the 12 million illegal immigrants now in the country. Last week, Rep. Tom Tancredo (R., Colo.) entered the presidential race, promising to make resentment of illegal immigrants a major campaign issue. And yet, from a purely economic perspective, illegal immigration is arguably preferable to legal immigration.
Because Congress and the president refuse to see this, further reform this year could make a bad situation worse.

Illegal immigration is persistent because it has a strong economic rationale. Low-skilled workers are increasingly scarce in the U.S. while they are still abundant in Mexico, Central America and elsewhere. As the Bush administration has said repeatedly, impeding illegal immigration, without creating other avenues for legal entry, would conflict with market forces that push labor from low-wage countries to the high-wage U.S. labor market.

The acceptance of these market pressures is behind proposals for a large-scale expansion of temporary legal immigration. But simply handing out more temporary visas won't be enough to staunch illegal immigration, because the illegal route is for the moment vastly more efficient than the cumbersome legal system. Illegal immigration responds to economic signals in ways that legal immigration does not. Illegal migrants tend to arrive in larger numbers when the U.S. economy is booming and move to regions where job growth is strong. Legal immigration, in contrast, is subject to bureaucratic delays, which tend to disassociate legal inflows from U.S. labor-market conditions. The lengthy visa application process requires employers to plan their hiring far in advance. Once here, guest workers cannot easily move between jobs, limiting their benefit to the U.S. economy.

An expanded guest-worker program, with highly regulated inflows of temporary, low-skilled foreign labor, would be unlikely to attract much interest from U.S. employers; a cumbersome legal channel would rather give them an incentive to continue hiring illegals. Were new legislation to combine stronger border and interior enforcement with an unattractive guest-worker program, it would be pitting policy reform against itself. Stronger enforcement would deter illegal immigration; a cumbersome guest worker program would encourage it. Only one of these components would be likely to survive in the long run.

Rather than merely expanding the number of temporary visas, Congress should redesign temporary immigration from the ground up. Successful reform would have to mimic current beneficial aspects of illegal immigration. Employers would have to be able to hire the types of workers they desire, when they desire. One way to achieve this would be for the Department of Homeland Security to sanction the creation of global temp agencies, in which U.S. employers posted ads for jobs and foreign workers applied to fill them.

Matching foreign workers to U.S. employers efficiently would require flexibility in the number of guest workers admitted -- and one way to make the number of visas sensitive to market signals would be to auction the right to hire a guest worker to U.S. employers. The auction price for visas that clears the market would reflect the supply of and demand for foreign guest workers. An increase in the auction price signals the need to expand the number of visas; a decline in the price indicates that the number of visas could be reduced.

Perhaps the most important provision of any new visa program would be to allow guest workers to move between jobs in the United States. Without mobility between employers, guest workers would lack the attractiveness of illegal laborers. They would also be exposed to abuse by unscrupulous bosses. One way to facilitate mobility for guest workers would be to allow existing visa holders to apply for new job postings, along with prospective guest workers abroad. Guest workers could move between industries and regions of the country as economic conditions change.

Making immigration more responsive to the market would not be easy to implement, either administratively or politically. However, absent a boldly redesigned guest-worker program, temporary legal immigrants would be unlikely to displace illegal labor. In the Immigration Reform and Control Act of 1986, Congress voted to increase enforcement against the hiring of illegals without creating a mechanism for the continued inflow of legal, low-skilled labor. Under steady pressure from business, the government ultimately gutted or redirected IRCA's major enforcement provisions. The end result was that illegal labor has continued to find a way into the country.

As Congress again wrestles with immigration reform, one would hope that it will pay heed to the failures of the past by creating a framework that allows for the dynamic participation of legal immigrant workers in the U.S. economy. Otherwise, the U.S. is likely to find itself with even larger illegal populations in the very near future.

Gordon Hanson is director of the Center on Pacific Economies at the University of California, San Diego. This op-ed is adapted from a new study published by the Council on Foreign Relations (www.cfr.org/illegal_immigration).


=============================

Folha de São Paulo, 02/05/07:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0205200710.htm


Manifestações por direitos dos imigrantes nos EUA encolhem

RANDAL C. ARCHIBOLD E JOHN HOLUSHADO "NEW YORK TIMES", EM LOS ANGELES

Dezenas de milhares de imigrantes e seus defensores se uniram em diversos pontos dos EUA ontem para pedir a redução das deportações e a legalização da situação de estimadas 12 milhões de pessoas que estariam vivendo e trabalhando no país sem a documentação correta. No entanto, como defensores da causa discordavam sobre se protestar tem trazido alguma vantagem, as manifestações foram menores do que em anos anteriores.
Os protestos chamaram a atenção para recentes ações de agentes da imigração e para as negociações, no Congresso, sobre uma reforma da legislação imigratória, no momento empacadas.
"O clima político no ano passado era passional, enérgico, dramático", afirmou Armando Navarro, professor de estudos étnicos da Universidade da Califórnia em Riverside. "Neste ano o clima é de incerteza, dúvida, medo -o que não encoraja a participação e impede, de muitos modos, as pessoas de participarem", emendou.
Alguns organizadores das passeatas afirmaram que a ação da polícia fez os imigrantes ilegais ficarem com receio de participar das manifestações, apesar de, nos últimos anos, os protestos terem contado com mais residentes legais também.
Em Chicago, uma das cidades onde houve as maiores manifestações, cerca de 150 mil pessoas protestaram, de acordo com a polícia. Em 2006 eram aproximadamente 500 mil os manifestantes
Enquanto no ano passado Washington foi o cenário de manifestações gigantescas, neste ano só umas poucas centenas de pessoas saíram às ruas da cidade.
Em Los Angeles, as autoridades se prepararam para grandes multidões, mas o número de manifestantes foi menor que na marcha do ano passado, porque lideranças religiosas e civis aconselharam as pessoas este ano a não sair de seu trabalho ou da escola e a trabalhar pela cidadania.


====================================

New York Times, 21/04/07:

Mudando de posição sobre a imigração, candidato Giuliani fala duroMarc Santora e Sam Roberts Em Des Moines, IowaRudolph W. Giuliani está longe de Ellis Island. Há uma década, como prefeito de Nova York, Giuliani usou aquele cenário histórico para defender a causa dos imigrantes, chamando os ataques às pessoas que chegavam aqui legalmente de um golpe ao "coração e alma da América". E na prefeitura ele freqüentemente defendia os imigrantes ilegais, lutando por medidas para facilitar o caminho deles rumo à cidadania.

Mas agora ele está concorrendo à presidência e as políticas de imigração no mundo pós-11 de setembro estão muito diferentes, com a questão dividindo o Partido Republicano e os eleitores enchendo Giuliani de perguntas durante a campanha sobre seu pensamento a respeito. Talvez mais do que qualquer outro candidato, Giuliani apresenta um retrospecto em imigração com potencial de complicar sua pré-candidatura.Diferente de seus anos como prefeito, quando lutou contra os esforços federais para restringir os serviços educacionais e hospitalares para os imigrantes ilegais, ele agora fala em penas para pessoas que estejam aqui ilegalmente e da exigência para que esperem no final da fila. E enquanto antes defendia políticas como fornecimento de ensino para os filhos de imigrantes ilegais dizendo, "a realidade é que eles estão aqui e vão permanecer aqui", agora ele enfatiza a negação da anistia.Nos anos 90, Giuliani via o grande número de imigrantes da cidade como parte integral da força de trabalho e uma chave politicamente potente para o ressurgimento de uma Nova York em dificuldades. Agora, seus assessores dizem que seu pensamento básico não mudou, mas que sua ênfase mudou para refletir os tempos."A reforma da imigração precisa começar com a segurança da fronteira porque somos uma nação em guerra", disse Anthony V. Carbonetti, um alto assessor político que trabalhou com Giuliani por 15 anos. "Ele ainda se orgulha muito das pessoas quererem vir para este país."Por ora, Giuliani está se apoiando em sua reputação como um prefeito da lei e da ordem para convencer os eleitores que reprimirá a imigração ilegal. Como indicou no passado, ele disse que será receptivo a imigrantes dispostos a aprender a língua, respeitar a cultura e cumprir a lei.Durante sua campanha por todo país nas últimas semanas, Giuliani, cujos avôs vieram da Itália, nunca tratou do assunto da imigração de forma espontânea, mas os eleitores persistiam em trazer o assunto à tona.Tradução: George El Khouri Andolfato


[notícia enviada por Miriam de Oliveira Santos]


==============================

Mohave Daily News, 26/04/07:
http://www.mohavedailynews.com/articles/2007/04/28/news/state/state3.txt


‘Virtual wall' will detect illegal crossings in Arizona
MEXICO CITY (AP) - A high-tech ‘‘virtual wall'' will detect more than 95 percent of illegal crossings at the busiest jumping-off point along the U.S.-Mexico border, the U.S. Border Patrol chief said Thursday.In a videoconference with reporters in Mexico, David Aguilar predicted the so-called ‘‘virtual wall'' of lights, ground sensors and cameras - reinforced by more agents - will essentially halt illegal crossings along the Arizona border, the busiest section for clandestine entries.

Officials expect to complete 28 miles of the high-tech system in Arizona by June, and by next year it should run into New Mexico and parts of Texas.Eventually, the integrated system will cover sections along the entire border, from San Diego to Brownsville, Texas.

‘‘We will be able to identify, detect and classify more than 95 percent of illegal entries with the virtual wall,'' Aguilar said.Detentions along the U.S.-Mexico border already have dropped by 30 percent from October 2006 to this week, compared to the same period last year, Aguilar said - a reduction officials attribute to fewer attempted crossings. In 2006, 1.1 million migrants were detained.He attributed the fall to President Bush's deployment of 6,000 National Guard troops to the border, the addition of more than 700 Border Patrol agents this fiscal year and new strategies.Along a 210-mile stretch in west Texas, detentions have dropped 65 percent since the start of a federal project called Operation Streamline, which jails and prosecutes any illegal immigrant caught crossing there.Aguilar said far fewer immigrants have been seen at traditional staging points in Mexico and that agents have not seen a shift to new crossing areas along the border.Congress has approved 700 miles of fence for the border and has allowed officials to decide whether to build metal fences or virtual walls.Aguilar expects most of the distance will be covered by the virtual barrier, with metal walls kept to a minimum.The U.S. government is adding 70 miles of metal walls this year and 225 miles next year. The barriers are being built primarily in Arizona, which has seen the largest flow of illegal migrants since a U.S. crackdown in Texas and California more than a decade ago funneled people into its remote desert.Mexican President Felipe Calderon has likened the barriers to the Berlin Wall.


================================

The Herald (Sierra Vista, Arizona), 15/04/07:
http://www.svherald.com/articles/2007/04/15/local_news/news1.txt


Fiesta unites neighbors with fun

By Jonathan Clark

Herald/ReviewNACO — A wrought-iron border fence that divides the U.S. and Mexican towns of Naco became the centerpiece of a bi-national fiesta Saturday that celebrated unity and friendship between the two communities.
ABOVE: The Mexican side of the border wall can be seen as Charlie Hill blows a conch as he and two other Temazcal elders perform a ceremony to six points, east, west, north, south, Mother Earth and the sky in support of Saturday's binational fiesta on the U.S.-Mexico border in Naco, Sonora, and Naco, Ariz. (Mark Levy-Herald/Review)

At least 300 people from both sides of the border gathered at a section of train-rail fencing approximately a mile west of the Naco Port of Entry for a vibrant party that culminated with the participants joining hands across the barrier and singing “We Shall Overcome” in Spanish as an emcee bellowed “Viva Mexico! Viva Estados Unidos!”“The ideal would be a world without borders,” said Lorenzo Villegas, mayor of Naco, Sonora, and a principal organizer of the event.“But even with a wall separating the United States and Mexico, we are still neighbors and brothers and so it is important that there are opportunities like this for us to come together.”At various times during the festivities, the 2 1/2-foot-high fence served as an easel for a children’s art project, the base for a volleyball net, or simply a place for partygoers to set down their soft drinks as they passed freely back and forth through gaps in the barrier.Alma Amaya, of Naco, Sonora, stood on the southern side of the border and watched as her 4-year-old daughter Elia dashed from one side of the fence to the other as she and a gaggle of other children colored a mural depicting people holding hands beneath a rainbow.“As a mother, I like that she gets to play with children from the other side and learn about a different culture,” Amaya said. “I wish they would have these fiestas three or four times a year.”But while her daughter barely seemed to notice the mini-border fence or the 12-foot, corrugated metal wall that it turned into just a few yards away, Amaya said she couldn’t help feeling put off by the barrier.“I don’t believe that such an enormous wall is really necessary,” she said. “I mean, you (Americans) don’t need a passport to come into our country, but we need one to go into yours. We trust you, so why don’t you trust us?”On the other side of the fence, Benson residents Peter Drake and Jean Labriloa-Drake watched as their 5-year-old son John Patrick made his best effort to join some bigger kids in a cross-border volleyball match.“The more of this kind of thing for kids, the better,” said Jean, before sprinting to catch John Patrick as he tried to crawl under the volleyball net into Mexico.“He wants to cross the border for a pineapple soda,” Jean explained. “Mommy doesn’t let him have soda on this side.”Shared food and drink was a big part of the day, and buffet tables were set up on either side of the fence. Hungry guests reached from one nation to another as they filled their plates with tacos, carne asada, salad and homemade pie.Meanwhile, a stage on the Mexican side featured a rotating lineup of folkloric dancers, guitar trios, rock bands and an Aztec dance troupe clad in feathered headdresses and concha (shell) anklets.“I think it’s really important for cultures to come together like this,” said John Manfrediz, who came to the fiesta from nearby Palominas with his wife Barbara. “I wish we had told all our friends to come.”Saturday’s bi-national fiesta was the first for the Manfredizes. Bisbee resident Susan Treiber came to her first fiesta in 2001 and read an original poem called “Manifest Destiny” in which she reflected on seeing Mexican migrants hiding in the brush along Highway 80 as she returned from a shopping trip to Douglas.Treiber kicked off Saturday’s festivities by reading the same poem, first in English, then in Spanish.The bi-national fiesta became an annual event after Villegas was first elected mayor in 2000. Mexican law, however, forbids mayors from serving consecutive three-year terms, and Villegas’ successor in 2003, Vicente Torres, showed little interest in continuing the tradition.Last July, Villegas was once again elected mayor, and the fiesta was reborn.“The first week Lorenzo was in office, he said to me, ‘When are we having another fiesta? A lot of people are asking about it,’ ” said Cecile Lumer of the Bisbee-based group Citizens for Border Solutions, which has co-organized the fiestas with Villegas.Emilie Vardaman, a member of Citizens for Border Solutions who lives in Naco, Ariz., said she met a number of new friends from Naco, Sonora, at previous fiestas. When she and her mates at Citizens for Border Solutions heard about Villegas’ desire to bring the fiesta back, they jumped at the chance to help out.“We did it for friendship and to show that Naco is really one community,” Vardaman said.Organizers of the fiesta wished to thank the following local businesses for their donations: Caf/ Roka, Dot’s Diner, Renaissance Pizza, Mimosa Market, Tacho’s Tacos, Turquoise Valley Golf Club, Food City of Sierra Vista, Staples of Sierra Vista and Beto’s Restaurant.HERALD/REVIEW reporter Jonthan Clark an be reached at 515-4693.


================================

USA Today, 07/05/07:
http://www.usatoday.com/news/opinion/2007-05-07-oplede_N.htm?csp=34


A border agent (and immigrant) defies stereotypes

By Paulette Chu Miniter

LAREDO, Texas — It is peak season for Mexican migrants looking to cross the Texas border for work this spring and summer. But in this southwestern city known as "the gateway to Mexico," more than 15,000 illegal immigrants have already been thwarted. Gino Rodriguez is a good part of the reason why.

While driving along Laredo's dusty western border on a quiet morning, Rodriguez, 43, told me, "I feel I am serving the country. I'm serving my country by helping protect it."

Immigration from Mexico, legal or not, has long been considered a problem in the USA on the grounds that too many border-crossers aren't assimilating and becoming loyal citizens. Last week's immigrant protests around the country, in which some protesters waved Mexican flags alongside Old Glory, no doubt only fuel these suspicions. There are even those who warn of an impending plot to reannex the nation's southwestern states back to Mexico, no matter how far-fetched that might sound.

But the irony is that many of those who keep watch over our borders each day are, in fact, Mexican-American. Although the U.S. Border Patrol doesn't keep statistics on where its agents are born, agency spokesman Mario Martinez says at least 6,700 of the country's 12,800 Border Patrol agents identify themselves as Hispanic. Perhaps not surprisingly, the nation's highest-ranking Border Patrol agent, David Aguilar, also bears a Spanish surname.

On the front lines

So, of course, does Rodriguez. He is the son of working-class Mexican immigrants, and many of his relatives still live across the border. Bucking the stereotype of the Mexican-flag-waving, non-English-speaking Latino, Rodriguez has been a proud member of the Border Patrol for 18 years. He has turned away drug smugglers, bandits, gang members and, frequently, illegal migrant workers from Mexico.
Last year, Laredo's Border Patrol force, which is heavily Mexican-American, caught nearly 75,000 illegal migrants.

The work puts the country's many Mexican-American Border Patrol agents on the front lines of the immigration debate. Rodriguez said migrants often say to him,
"C'mon, you're one of us. Aren't you Mexican?"

In truth, Rodriguez isn't Mexican. His family was Mexican. He considers himself "an American of Mexican heritage." The distinction can't be overstated. Despite the hand-wringing over immigrants not assimilating, there is a shared American identity. Being a U.S. citizen and rightfully belonging in this country is a great source of pride that many immigrants and their children take to heart.

To be sure, Rodriguez has seen migrants on the verge of death, stranded by smugglers in midsummer when temperatures swell to more than 100 degrees. In Spanish, they plead to him for mercy. Shaking his head, Rodriguez said, "I understand their plight like any human being would," adding that his job "isn't just about catching people, it's about saving lives, too." The agency even has a special rescue team that treats migrants in distress. Even so, Rodriguez said, "I'm a U.S. citizen, and I swore to uphold the laws of this country."

Notwithstanding first-generation Americans such as Rodriguez, immigrants still tend to get a bad rap in surveys. A Pew Research Center poll a year ago found that 45% of Americans believe Latino immigrants "keep to themselves and don't try to fit in." This skewed view was in place well before the issue of immigration reform came to a public boiling point last spring, as thousands of immigrants filled the streets to protest the enforcement-only legislation passed by the House of Representatives. (Congress has yet to pass comprehensive immigration reform legislation.) In 2004, a joint poll by National Public Radio and the Kaiser Family Foundation found that more than one-third of Americans who aren't immigrants thought new immigrants "love America less" than those born here.

Pride at the border

But at least in this part of Texas, it is hard to believe that such perceptions are true. In Laredo, which is 94% Hispanic, locals embrace Border Patrol agents, who are fixtures in parades, schools and fundraisers. There is a strong sense of where America begins and Mexico ends.

Rodriguez himself is a dispassionate supporter of congressional plans to build a physical wall along the border. Indeed, later that day at the Border Patrol's city headquarters, where agents monitor the border via cameras and electronic sensors, we catch sight of a man wearing a black cowboy hat crossing from Mexico and into a Laredo neighborhood, where he briefly disappeared behind nearby houses.

"We could certainly have more control of our border. You can never be satisfied," Rodriguez said. "The truth is, the immigration problem was here when I came to the Border Patrol, and it will continue to be here after I'm gone. Because the magnet is here. Everybody wants to come to this country."

The immigration hard-liners tell us that even legal immigrants can't be wholly trusted to pledge allegiance to America. But what better sign that many immigrants are not only assimilating but faithfully so, than for the children and grandchildren of yesterday's newcomers to be today's protectors of our national borders.

Paulette Chu Miniter, a Phillips Foundation journalism fellow, is a writer in New York


====================================

New York Times, 27/04/07:

Condenação de terrorismo repercute em comunidade de imigrantesNeil MacFarquharEm Lodi, CalifórniaKhalid Farooq tem evitado o bangalô amarelo que serve como mesquita da comunidade paquistanesa aqui há quase dois anos, desde que um pai e filho que adoravam lá foram presos sob suspeita de serem soldados da Al Qaeda.Sempre que vai a algum lugar como o Wal-Mart, longe das bem cuidadas ruas margeadas por árvores que formam o centro do bairro paquistanês de Lodi, Farooq troca suas roupas tradicionais por trajes americanos comuns, segundo ele até quatro vezes por dia."Algo mudou no ar, são tempos assustadores", disse Farooq, que veio para cá há 25 anos para trabalhar nos campos pretos e planos que cercam esta cidade. "Nós não queremos conversar, nós todos estamos com medo."A maré de medo avançou e nunca recuou após um informante ter incriminado dois homens de Lodi, Umer Hayat, um motorista de caminhão de sorvete, e seu filho Hamid, que foram presos em junho de 2005. O julgamento deles foi concluído há um ano, com o Hayat mais jovem, 24 anos, condenado por fornecer material de apoio para o terrorismo ao freqüentar um campo de treinamento no Paquistão. Seus advogados impetraram recentemente um pedido de novo julgamento sob o argumento de parcialidade do júri.Os membros da comunidade desconfiam uns dos outros quase tanto quanto de estranhos. Mesmo agora, moradores com sinais repentinos de riqueza, como um novo carro ou móveis, são imediatamente envolvidos em rumores de que estão na folha de pagamento do FBI. Qualquer coisa ligada ao governo fica automaticamente sob suspeita.Algumas pessoas suspenderam as visitas domésticas de agências de serviço social, outras não escrevem seus números do Seguro Social em documentos do governo. Alguns moradores que voltam para casa após visitarem o Paquistão evitam incluir seus endereços de Lodi em seus formulários americanos de imigração e alfândega."Você não diz a palavra 'terrorista', você não diz a palavra 'bomba', porque as orelhas das pessoas ficam em pé instantaneamente", disse Taj Khan, um engenheiro aposentado e um candidato fracassado à Câmara dos Vereadores de Lodi. "As pessoas olham umas para as outras com suspeita, para ver quem é informante do FBI, quem acusará quem?"Todas as acusações de terrorismo foram retiradas contra Umer Hayat, 48 anos, que foi condenado ao tempo já cumprido de prisão após se declarar culpado de mentir sobre o dinheiro que tirou do país.O caso contra Hamid Hayat foi construído com base em suas confissões assim como no depoimento do informante, que recebeu US$ 225 mil após contar ao FBI a história um tanto improvável de que o vice de Osama Bin Laden, Ayman al Zawahri, já visitou a mesquita de Lodi.Ninguém na comunidade paquistanesa daqui parece acreditar que os Hayats, ambos cidadãos americanos, são culpados de algo além de uma decisão ruim. Mesmo o promotor no caso, McGregor W. Scott, o procurador-geral federal do Distrito Leste da Califórnia, apesar de apoiar a condenação, expressou arrependimento de ter usado o rótulo da Al Qaeda.Mas isto não ajuda a diluir o senso de medo e isolamento. A população paquistanesa de Lodi, uma cidade de 62 mil habitantes a 116 km a leste de San Francisco, é uma espécie de anomalia. A maioria dos imigrantes paquistaneses vem para os Estados Unidos para buscar uma carreira profissional, para se tornarem doutores ou acadêmicos em grandes cidades. Mas muitos camponeses rurais passaram a vir para Lodi por volta de 1920, e os moradores dizem que 80% dos 2.500 muçulmanos da cidade são paquistaneses.Eles chegam como trabalhadores rurais e nunca realmente são assimilados, preservando seus modos tradicionais ao enviarem os jovens de volta ao Paquistão para casamentos arranjados."Nossos pais nos casam rápido demais - você se casa, não vai para a escola e não aprende nada", disse Usama Ismail, 21 anos, o primo mais jovem de Hayat e que às vezes tropeça nas palavras enquanto traduz as gírias de rua para o inglês. "Se você tiver um filho ou filha que está noivo no Paquistão, pelo menos um dos pais será analfabeto, e se o homem for analfabeto, ele certamente manterá isto entre as pessoas de casa."Robina Asghar foi uma noiva adolescente e às vezes fica nostálgica com o cheiro dos bosques de laranjeiras em sua aldeia natal. Mas ela tem diploma universitário aqui e se tornou uma assistente social."Nós somos tão temerosos em preservar a cultura que não construímos pontes para aprender a sobreviver em uma comunidade maior", disse Asghar. "Nós nos isolamos."Um dos elementos mais fortes de tal cultura é que homens e mulheres não se misturam em público. Muitas meninas paquistanesas em Lodi são tiradas da escola e ensinadas em casa assim que atingem a puberdade, disseram autoridades escolares. Não há restaurantes paquistaneses e apenas duas lojas, uma que vende tecidos e uma mercearia especializada em itens como farinha branca de trigo metade normal, metade integral, necessária para fazer o pão naan.Razia Farooq, a esposa de Farooq, vende rolos de tecido rosa, laranja e alfazema. As brincadeiras de cidade pequena dos outros moradores de Lodi desapareceram após as prisões, disse Razia, com qualquer mulher caminhando pela rua em roupas tradicionais provavelmente ouvindo "Por que você não volta para seu próprio país!", acompanhados de palavrões, dos veículos em trânsito.Sua loja não tem placas, e após as prisões ela instalou persianas porque os clientes temiam que qualquer um de passagem poderia notar os paquistaneses e fazer algo violento.A tensão cresceu até mesmo em uma divisão profunda pelo controle da mesquita - de fato, muitos suspeitam que uma facção pode ter trazido o FBI para manchar seus rivais. Dois imãs importados do Paquistão, os alvos iniciais da investigação federal envolvendo os Hayats, foram expulsos do país sob acusações de infrações de imigração. Uma facção os acusou de desenvolverem uma escola e centro islâmico que ensinariam o Islã radical. A outra facção acredita que o grupo que controla a mesquita tinha ciúmes do centro social, de forma que inventou a história e poderia igualmente denunciar outros."Há um monte de mentiras", disse Nick Qayyum, o secretário da mesquita. "As pessoas estão usando para seus próprios fins."O tumulto na mesquita toda sexta-feira levou ao seu abandono por vários fiéis há alguns meses, e eles agora realizam reuniões congregacionais de oração em uma igreja. Umer Hayat está entre eles.Outros preferiram se mudar, vendo a perspectiva de viver com parentes na Carolina do Norte e Texas como melhor do que serem manchados pelo que consideram uma reputação não merecida de Lodi."Assim que seu nome é manchado, eu não sei como é possível limpá-lo", disse Shakila Khan, que dirige programas sociais aqui. Tradução: George El Khouri Andolfato


[notícia enviada por Rogério Haesbaert]


===============================

PICUM Boletim, abril 2007:
http://www.picum.org/
(Platform for International Cooperation on Undocumented Migrants - Brussels , Belgium)

“Quase escravidão: Programas de Trabalhadores nos Estados Unidos”, pelo Centro Southern Poverty Law. Este relatório, produzido com base em entrevistas feitas com trabalhadores temporários, descreve o abuso sistemático de trabalhadores que estão sob o sistema conhecido como H-2, administrado pelo Departamento de Trabalho dos EUA. O programa foi criado em 1943 para permitir que a indústria da cana-de-açúcar trouxesse trabalhadores ao país e foi revisado pelo Congresso em 1986 para incluir trabalhadores que não actuam na agricultura. http://www.splcenter.org/news/item.jsp?aid=247


=====================================

Info, 08/05/07:
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052007/08052007-4.shl


EUA reforçam uso da biometria na imigração

SÃO PAULO - Os Estados Unidos vão adotar controle biométrico para controlar quem está deixando o país.

Atualmente, o controle biométrico (registrar uma digital, por exemplo) é usado apenas quando visitantes chegam ao país.

A decisão é do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que deseja integrar os dados de saída às informações obtidas no ingresso dos visitantes.

De acordo com o site do Departamento de Segurança, o programa de integração de dados biométricos de entrada e saída do país está em testes há três anos e deve entrar em vigor nos primeiros portos e aeroportos ainda neste mês de maio.

O Departamento afirma que o uso de biometria vai tornar o controle de imigração mais confortável para os visitantes e ampliar a segurança interna dos Estados
Unidos.

Na prática, a integração dos dados de entrada e saída permitirá à imigração americana identificar, com a segurança da biometria, quanto tempo o visitante passou no país e se extrapolou o limite de tempo determinado em seu visto.


===============================
Guest Workers or Colonized Labor: Mexican Labor Migration to the United States
By Gilbert G. Gonzalez Paradigm Publishers, 238 pp. Paperback, ISBN: 1594511519, $14.93 http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/1594511519/centerforimmigra Book Description: Scholars and journalists have looked mostly to Mexico s own economy and society for the chief causes of Mexican migration to the United States. This book presents a strikingly contrasting explanation and offers a persuasive historical reexamination of the history of relations between the two countries. Gilbert Gonzalez dispels the myth that Mexican migration conforms to the pattern of earlier European migrations. Mexican migration, he shows, is the social consequence of U.S. economic domination over Mexico. Since the late nineteenth century, powerful U.S. capitalist enterprises have controlled important sectors of the Mexican economy, a dominance that uprooted peasants and small farmers from traditional farming villages. Those uprooted turned to internal migration and then proceeded into the United States to be integrated into the largest capitalist corporations in the world. The mass migration has had a number of implications, from indentured labor to legal and illegal labor. Gonzalez s book examines recent Bush initiatives, NAFTA measures, and the history of antecedent bracero programs supported by U.S. government and business to show how colonial explanations of migration better fit historical patterns